Bom até chegar em casa nada demais aconteceu, um comentário cá outro lá. Cheguei em casa deitei na minha, pronto! Agora só falta alguém me chamar pra sair. Foi só dizer e começou a tocar Hianna, novo toque do meu celular.
- Alô!
- Oii amor!
- Oi Luaa. Tudo bom flor?
- Sim, sim e você?
- Agora, ótima! acabei de chegar em casa.
- Deixa eu adivinhar... COM-PRAS.
- Exato! Comprei roupas aberradoramente lindas e um sapato mais que perfeito.
- Então eu liguei em boa hora, acho eu.
- Por que?
- A Paula vai dar uma festa e eu não estou nem um pouco afim de ir sozinha. Que tal?
- Amiga você acabou de salvar a minha vida. Que horas? Onde? E o que vestir?
- Bem, vai ser tipo uma balada, na casa dela mesmo. Passo pra te pagar ai as oito.
- OK. Vou tomar um banho pra estar pronta as oito. Beijocas miguxa.
- Bejin, bejin. até daqui a pouco.
- Até.
As vezes eu me surpreendo com a minha falsidade, mas de que importa? É uma festa, hoje, e de graça. Então estou pouco me lixando pra nojenta da Paula ou para o jeito irritante e mesquinho da Lua. Qual é? O nome dela nem é Lua e sim Laura, mas ela se auto-intitula "Lua" porque ela diz que Lua é mais pop (garota nojenta). Conheço uma garota chamada Lua que é um máximo, ela sim honra seu nome, Ela é uma Rippie muito louca, mas também verdadeira, sincera e eu a adoro, à propósito o nome dela é mesmo Lua.
Tomei um banho bem demorado, multiplicando minha paciência(vou precisar de muita). E agora o que vestir? Comprei tanta coisa que fico indecisa no que usar. Bom eu vou pra casa da Paula, então tenho que estar melhor vestida do que ela, preciso de algo sensual, atrativo e chic. Acho que um vestido balonê preto, curto, com minhas sapatilhas tigradas deve resolver. Passei uma maquiagem que realça meus olhos e minha boca perfeitamente desenhada pela natureza. Alisei o cabelo passei uma pomada para diminuir o volume que com este novo corte já é pouco, pronta! Me olhei no espelho e me surpreendi como eu podia estar tão linda? Minha pele naturalmente branca, meus grandes olhos castanhos e minha boca carnuda faziam-me parecer uma atriz de filme de ficção de lobisomens e vampiros.
A buzina tocou duas vezes chamando-me, peguei minha bolsa, dei um beijo em minha mãe e fui embora. Eu tinha que admitir que Laura fica muito gata dentro daquele Pegeot preto, ela com aqueles cabelos loiríssimos e seus olhos ridiculamente verdes destacava-se muito no seu carro com vidros pretos e a janela aberta apenas para exibir toda sua beleza (Lembrando que ela é menor emancipada por isso dirige, mais uma triste realidade: o pai dela é milionário.).
As histórias contadas aqui são mera ficção de uma mente doentia =P Aproveitem enquanto online. Beijocas da Zeh!
29.11.09
17.11.09
SáBaADoOOOoOoOoOo
Sábado! Finalmente é sábado. O melhor dia da semana, dormi feito uma pedra desde a lamentável interferência do meu sonho.
- Filha você quer ir ao shopping comigo?
Ops eu ouvi a palavra shopping? Levantei num salto, de felicidade, eu realmente estava precisando fazer umas compras. Joguei os cobertores para o lado vesti minhas pantufas lindérrimas peguei uma toalha limpa, tomei uma banho morno pra acordar, tive um café da manhã daqueles de novela com frutas e sucos e pão integral. Então escolhi minha melhor roupa, minha melhor sapatilha, meu melhor perfume(aquele francês que minha tia trouxe de Paris), sequei os cabelos fiz uma chapinha, passei um esmalte roxo, um rímel e um pouco de delineador. Pronta! Peguei meu celular, meu Mp5 coloquei na bolsa. Minha mãe cansada de esperar gritava meu nome no andar de baixo.
- Já tô indo, mãe!
- Vou esperar no carro. (Ela sempre diz isso, mas sempre espera na porta de casa).
- Finalmente conseguiu sair do quarto?
- Pronto! Já tô aqui.
- Então vamos lá.- Vamos, tô louca pra ir as compras.
- Então onde quer ir primeiro?
- Primeiro quero comprar um sapato que eu vi na Arezzo, ele é perfeito, mãe. Eu preciso dele!
- Tudo bem vamos lá então.
Ela riu feito uma mulherzinha irônica e fútil( adoro isso nela, ela se preocupa com coisas de mulheres e consigo mesma, ela realmente se valoriza. Vai ao esteticista uma vez por semana e uma vez por mês ao Spa.). Fomos comentando sobre moda, cores, coleções e novidades. Chegamos a Arezzo, logo uma atendente nada simpática veio cercando-nos.
- Posso ajudá-las?
- Sim! Eu gostaria de ver o Scarpin tigrado de salto não muito alto da nova coleção.
A atendente fez uma cara de surpresa, do tipo que garota viciada em sapatos e logo foi buscar meu novo par superestiloso da Arezzo. Enquanto eu tirava minhas lindas sapatilhas sentada numa daquelas cadeiras nada aconchegantes a atendente voltava com uma caixa magenta nas mãos, não pude conter meu sorriso de prazer ao ver aquela caixa colorida. Foi quando a atendente me tesourou legal.
- Olha, - disse ela com uma cara do tipo ai que peninha - Não temos mais o tigrado mas eu trouxe este que também é da nova coleção. Pude sentir meu rosto queimar de raiva, meu sorriso sumiu no mesmo instante em que minha mente começou a ferver.
- Como assim trouxe outro? Eu por algum acaso pedi outro sapato que não o Scarpin tigrado?
- Não, mas eu pensei que..
- Você não tem que pensar nada! Eu quero o meu sapato nem que você tenha que ir a China. - Minha mãe preocupada, segurou meu ombro carinhosamente tentando me acalmar sem sucesso. - Calma querida nós podemos encontrá-lo em outra loja.
- Encontrar em outra loja? Essa é a maior Arezzo da cidade. Como pode não ter MEU sapato? - eu estava a ponto de explodir quando o gerente chegou.
- Oque está havendo aqui? - Perguntou ele à atendente que desesperada e sem reação fez um sinal com a mãe em minha direção o gerente que era subordinado de minha mãe antes dela o despedir, logo reconheceu-me e à minha mãe.
- Dr. disse ele dirigindo-se à minha mãe.
- Gustavo - Respondeu ela friamente. Ele ja conhecendo o temperamento nada sutil de minha mãe, tornou a expressão mais agradável e submissa.
-Em que posso ajudá-las? - É claro que logo me meti, pois o assunto é totalmente meu.
- Bom eu vim até aqui para comprar um Scarpin da nova coleção e a sua atendente teve a ousadia de me dizer que vocês não tem mais um par sequer.
- Talvez ela esteja certa, mas mesmo assim vou verificar eu mesmo para vocês. Ok? - "Talvez ela tenha razão", não ela não tem razão, eu tenho (as vezes sou muito fútil).
- Ás vezes você me assusta filha. Você tem o gênio de seu pai.
- Acho que tenho seu mamãe. Ela apenas riu admitindo que tinha um gênio forte e difícil de lhe dar.
- Odeio atendentes, adoro prateleiras. Minha mãe pôs-se a rir descaradamente. O gerente voltou, sem nada nas mãos.
- Eu lamento Doutora, mas realmente não temos mais este modelo em estoque. Minha mãe apenas se levantou deu as costas, ai eu já sabia o que fazer.. imitá-la, levantei e fui logo atrás. Entramos no carro minha mãe automáticamente disse:
- Sempre foi incompetente! - Eu sabia que ela só disse aquilo pra me agradar - Vamos ao shopping!
Fomos ao Crystal Plaza, passamos em diversas lojas algumas como Capoani, Liliana Castellanos, Scatto e, ah é eu encontrei meu sapato super perfect na Arezzo do shopping. Depois fomos à Princess Hair, fiz as unhas e o cabelo, tentei um novo corte que ficou ótimo, DESFIADO TOTAL. Fizemos um lanche no SubWay e cansadas resolvemos voltar para casa.
- Filha você quer ir ao shopping comigo?
Ops eu ouvi a palavra shopping? Levantei num salto, de felicidade, eu realmente estava precisando fazer umas compras. Joguei os cobertores para o lado vesti minhas pantufas lindérrimas peguei uma toalha limpa, tomei uma banho morno pra acordar, tive um café da manhã daqueles de novela com frutas e sucos e pão integral. Então escolhi minha melhor roupa, minha melhor sapatilha, meu melhor perfume(aquele francês que minha tia trouxe de Paris), sequei os cabelos fiz uma chapinha, passei um esmalte roxo, um rímel e um pouco de delineador. Pronta! Peguei meu celular, meu Mp5 coloquei na bolsa. Minha mãe cansada de esperar gritava meu nome no andar de baixo.
- Já tô indo, mãe!
- Vou esperar no carro. (Ela sempre diz isso, mas sempre espera na porta de casa).
- Finalmente conseguiu sair do quarto?
- Pronto! Já tô aqui.
- Então vamos lá.- Vamos, tô louca pra ir as compras.
- Então onde quer ir primeiro?
- Primeiro quero comprar um sapato que eu vi na Arezzo, ele é perfeito, mãe. Eu preciso dele!
- Tudo bem vamos lá então.
Ela riu feito uma mulherzinha irônica e fútil( adoro isso nela, ela se preocupa com coisas de mulheres e consigo mesma, ela realmente se valoriza. Vai ao esteticista uma vez por semana e uma vez por mês ao Spa.). Fomos comentando sobre moda, cores, coleções e novidades. Chegamos a Arezzo, logo uma atendente nada simpática veio cercando-nos.
- Posso ajudá-las?
- Sim! Eu gostaria de ver o Scarpin tigrado de salto não muito alto da nova coleção.
A atendente fez uma cara de surpresa, do tipo que garota viciada em sapatos e logo foi buscar meu novo par superestiloso da Arezzo. Enquanto eu tirava minhas lindas sapatilhas sentada numa daquelas cadeiras nada aconchegantes a atendente voltava com uma caixa magenta nas mãos, não pude conter meu sorriso de prazer ao ver aquela caixa colorida. Foi quando a atendente me tesourou legal.
- Olha, - disse ela com uma cara do tipo ai que peninha - Não temos mais o tigrado mas eu trouxe este que também é da nova coleção. Pude sentir meu rosto queimar de raiva, meu sorriso sumiu no mesmo instante em que minha mente começou a ferver.
- Como assim trouxe outro? Eu por algum acaso pedi outro sapato que não o Scarpin tigrado?
- Não, mas eu pensei que..
- Você não tem que pensar nada! Eu quero o meu sapato nem que você tenha que ir a China. - Minha mãe preocupada, segurou meu ombro carinhosamente tentando me acalmar sem sucesso. - Calma querida nós podemos encontrá-lo em outra loja.
- Encontrar em outra loja? Essa é a maior Arezzo da cidade. Como pode não ter MEU sapato? - eu estava a ponto de explodir quando o gerente chegou.
- Oque está havendo aqui? - Perguntou ele à atendente que desesperada e sem reação fez um sinal com a mãe em minha direção o gerente que era subordinado de minha mãe antes dela o despedir, logo reconheceu-me e à minha mãe.
- Dr. disse ele dirigindo-se à minha mãe.
- Gustavo - Respondeu ela friamente. Ele ja conhecendo o temperamento nada sutil de minha mãe, tornou a expressão mais agradável e submissa.
-Em que posso ajudá-las? - É claro que logo me meti, pois o assunto é totalmente meu.
- Bom eu vim até aqui para comprar um Scarpin da nova coleção e a sua atendente teve a ousadia de me dizer que vocês não tem mais um par sequer.
- Talvez ela esteja certa, mas mesmo assim vou verificar eu mesmo para vocês. Ok? - "Talvez ela tenha razão", não ela não tem razão, eu tenho (as vezes sou muito fútil).
- Ás vezes você me assusta filha. Você tem o gênio de seu pai.
- Acho que tenho seu mamãe. Ela apenas riu admitindo que tinha um gênio forte e difícil de lhe dar.
- Odeio atendentes, adoro prateleiras. Minha mãe pôs-se a rir descaradamente. O gerente voltou, sem nada nas mãos.
- Eu lamento Doutora, mas realmente não temos mais este modelo em estoque. Minha mãe apenas se levantou deu as costas, ai eu já sabia o que fazer.. imitá-la, levantei e fui logo atrás. Entramos no carro minha mãe automáticamente disse:
- Sempre foi incompetente! - Eu sabia que ela só disse aquilo pra me agradar - Vamos ao shopping!
Fomos ao Crystal Plaza, passamos em diversas lojas algumas como Capoani, Liliana Castellanos, Scatto e, ah é eu encontrei meu sapato super perfect na Arezzo do shopping. Depois fomos à Princess Hair, fiz as unhas e o cabelo, tentei um novo corte que ficou ótimo, DESFIADO TOTAL. Fizemos um lanche no SubWay e cansadas resolvemos voltar para casa.
7.11.09
Malditos sonhos que acabam na hora H!
Uma luz intensa tocou-me o rosto chamando-me a atenção e me fez acordar, levantei, eu ainda estava debruçada sobre a janela e aquele brilho que me acordara era da lua, ainda cheia e tão espetacularmente linda. ao escutar o miado manhoso da minha gata olhei no mesmo instante para trás e congelei. Um homem moreno, de cabelos pretos, olhos escuros estava sentado em minha cama e me olhava carinhosamente. Fiquei sem reação alguma, olhando bem no fundo daqueles olhos tão escuros e cativantes quanto a noite, ele sorriu levemente e pude reconhecê-lo, era o cara do ônibus! é ele sim, tenho toda certeza. Ele não levantou, não se moveu nem um pouco, apenas me olhava com um meio sorriso no rosto, meu medo começou a desaparecer, consegui me mover lentamente para perto da cama onde ele permanecia sentado e me acompanhava com o olhar sem dizer uma palavra. O seu olhar foi me engolindo, me absorvendo, estava em total estado de hipnose, meu corpo foi ficando pesado e difícil de equilibrar eu mal podia respirar não conseguia desviar daqueles olhos incisivos e sedutores. Senti minha respiração pesar e meu corpo cair lentamente, ele levantou-se e me segurou com mãos firmes enquanto meu corpo desleixava-se, eu não pude tirar os olhos dos dele nem por um milésimo de segundo, mesmo sem intenção meus lábios entreabiram-se vagarosamente, ele veio aproximando-se cada vez mais e pude sentir o calor de seu corpo ao encontro do meu e seus braços firmes a me envolver toda volupta. Sua respiração também pesava, senti o seu hálito fresco como a noite e atirei meus lábios contra os dele, enquanto eu o beijava ele me apertava cada vez mais contra ele e o beijo ficava mais intenso, mais quente...
- Miiiaaauuf.
Acordei assustada olhando em volta, ninguém, pra variar foi só a droga de mais um sonho.
Não tive mais vontade de dormir, fechei a janela peguei meu celular e comecei a teclar uma mensagem para minha best eu realmente precisava dela, (sei que ela ficará furiosa em eu acordá-la a esta hora, aliás são 4:15 da madrugada.). O celular vibra e a resposta logo chega:
"Vadia! pq me acordou essa hora?" Eu ri baixinho para não acordar ninguém e continuei a teclar: "Mamãe tive um pesadelo! apoksaopsa". Esperei a resposta que logo veio: "VSF, mamãe qr dormir, tem q trabalhar amanhã cedo" (Ela odeia quando eu a chamo de mãe, não sei porque, mãe é uma palavra tão carinhosa.) "O trabalho da mamãe só começa ás 8 p.m. oskaposa" ( ela sempre entende essas frases de duplo sentido) "não esse é o trab. da filinha" ela logo retrucou, "filho de peixe peixinho é" eu não deixaria por menos, depois de mais algumas mensagens sem sentido ela parou de responder (no décimo "eu te amo"). Deitei na cama coloquei Enya tocar no meu super mp5 e caí no sono.
- Miiiaaauuf.
Acordei assustada olhando em volta, ninguém, pra variar foi só a droga de mais um sonho.
Não tive mais vontade de dormir, fechei a janela peguei meu celular e comecei a teclar uma mensagem para minha best eu realmente precisava dela, (sei que ela ficará furiosa em eu acordá-la a esta hora, aliás são 4:15 da madrugada.). O celular vibra e a resposta logo chega:
"Vadia! pq me acordou essa hora?" Eu ri baixinho para não acordar ninguém e continuei a teclar: "Mamãe tive um pesadelo! apoksaopsa". Esperei a resposta que logo veio: "VSF, mamãe qr dormir, tem q trabalhar amanhã cedo" (Ela odeia quando eu a chamo de mãe, não sei porque, mãe é uma palavra tão carinhosa.) "O trabalho da mamãe só começa ás 8 p.m. oskaposa" ( ela sempre entende essas frases de duplo sentido) "não esse é o trab. da filinha" ela logo retrucou, "filho de peixe peixinho é" eu não deixaria por menos, depois de mais algumas mensagens sem sentido ela parou de responder (no décimo "eu te amo"). Deitei na cama coloquei Enya tocar no meu super mp5 e caí no sono.