14.10.09

Tédio é pouco (cont.)

O dia todo foi um tédio só, nada de diversão, nenhuma loucura, nenhuma merda, apenas tédio. Voltei pra casa na compania de meu amigo Aldo, não, não é apelido. Ele é engraçado e alegre, mas acho que o tédio atingiu até ele hoje. Entre umas risadas e outras o silêncio esmagador prevalecia, que droga estou ficando com dor de cabeça (hoje realmente não é meu dia).
No terminal meu ônibus logo chegou e meu amigo embarcou nele comigo. Mal conversamos novamente, ele logo desceu e eu continuei agarrada a um "mastro" do ônibus as vezes batendo com a cabeça propositalmente quando lembrava que meu dia foi uma droga.
Ao descer do ônibus instintivamente olhei para o céu, lua minguante, não gosto de luas minguantes. Então segui em frente, um homem de estatura média muito esquisito, nem feio nem bonito, estava vindo em minha direção estranho e normal, as vezes me conveço de que minha imaginação é mesmo muito fértil. O homem passou por mim olhando fixamente nos olhos, aquilo não foi minha imaginação, mas logo desviou o olhar e continuou seu caminho, bom nada demais.
Cheguei em casa e tudo normal a não ser uma brisa bastante sombria e horripilante. Deitei na cama ainda sem sono pensando no que poderia fazer para me cansar, eu poderia ouvir música no meu super mp5 ou ler meu vício "the house of the nigth", mas não, eu não queria ouvir música e não queria ler, na verdade não queria fazer nada, então coloquei meu pijama hiper colorido e fofo e sentei-me no assento perto da janela que estava aberta, o céu estava agora laranja meio rosado e a brisa já não estava mais sombria nem horripilante, mas sim calma e tranquilizadora. Fiz uma prece à meus deuses e resolvi me deitar, desmaiei na cama como se estivesse extremamente cansada, coisa que eu realmente não estava.

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