25.10.09

Um turbilhão de coisas passavam em minha cabeça. concerteza a noite passada me deixou bastante pertubada, comecei a imaginar um monte de coisas, espírito, vampiro, laican o que seria aquele homem? O que ele queria lá? roubar? estava lavando o rosto quando tive a certeza de que alguém me observava, levantei o rosto olhei no espelho em frente a mim, ninguém, peguei a toalha e sequei o rosto distraída quando olhei de relance pensei ter visto alguém atrás de mim, mas não havia ninguém (acho que "the house of the night" anda mexendo muito com minha imaginação.). Sempre acreditei em espíritos,vampiros, lobisomens e em todas criaturas mágicas. Sempre sonhei que algo extraordinário acontecesse comigo(a maioria dos finais desses sonhos "acabavam" com vampíros), talvez o homem de ontem tenha sido apenas um fugitivo ou assaltante(até parece algo natural, um assaltante na minha casa). A cena de ontem a noite não saía da minha cabeça muito menos o sonho, pensei em mil hipóteses, mas nenhuma delas foi capaz de me satisfazer e tranquilizar minha mente, passei o dia todo preocupada mal vi o tempo passar, mal conversei, pensei comigo se deveria contar o que aconteceu a alguém, mas não acreditariam em mim melhor ficar quieta por enquanto.
Passaram-se as aulas do dia, resolvi voltar sozinha para casa( que burra!), parecia que todos olhavam para mim, que todos me condevam por algo, senti uma culpa sem razão alguma, não fazia sentido sentir culpa eu não fiz nada, dessa vez. Estava tudo muito estranho, minha imaginação estava a mil eu mal sabia diferenciar realidade de sonho. encostei a cabeça na janela do ônibus e deixei meus pensamentos vagarem por ai. De repente o mesmo rapaz de ontem( do ônibus) sentou na minha frente num banco voltado de frente para o meu, fiquei o observando ele é estranho parece ter saído de um filme, não é lá muito bonito, mas também não é feio, ele lia algo que parecia história em quadrinho, ele abaixou o livro e ficou olhando diretamente para mim, como se estivesse lendo meus pensamentos, resolvi encarar seu olhar, ficamos em silêncio olhando bem nos olhos um do outro até que olhei para fora, droga, droga, droga perdi meu ponto levantei correndo e apertei o botão, desci mais longe da minha casa o que me fez andar mais. A rua estava deserta e ainda eram 8hs da noite, caía uma garoa fina enquanto batia um vento gelado que parecia congelar até minha alma. Um homem o qual não pude ver muito bem, estava do outro lado da rua, sozinho, vestido de preto de estatura mediana, será o mesmo? não! "pare de ficar imaginando coisas menina tola" disse a mim mesma. Cheguei em casa tremendo o queixo de frio , toda gelada e úmida com a maquiagem meio borrada, minha mãe logo percebeu que havia algo de errado não fez mensão alguma e foi logo dizendo
- Você demorou hoje! O que aconteceu?
- Dormi no ônibus e perdi o ponto!
- De novo, dormir no ônibus é coisa de pedreiro que acorda 4hs da manhã pra trabalhar.
Nem respondi fui logo tomar um banho quente. Enquanto a água quente escorria pelo meu rosto eu pensava nos pormenores que estiveram ocorrido nos últimos dias, as pessoas me olhando, o cara do ônibus, as brisas estranhas, a sensação de culpa, "que diabos está acontecendo comigo?". encontrei uma solução, "vou consultar meu psicologo" Dr. Pablo concerteza me daria uma boa resposta.

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